Beleza sênior, ativar!
A longevidade do brasileiro chegou a 76 anos, segundo projeção divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Até 2060, a população com mais de 60 anos vai dobrar de tamanho e atingirá 32,1% do total de habitantes. Atualmente, ela representa 13,44%. Em 2060, um quarto (25%) da população terá mais de 65 anos — e a expectativa de vida será de 81 anos.
Essa virada se deve às mudanças nos hábitos de vida do brasileiro: alimentação mais saudável, aumento da prática de atividade física, diminuição do tabagismo (em 12 anos, o número de fumantes no Brasil caiu 40%, segundo o Ministério da Saúde).
Essa mudança social implica também na… beleza! Técnicas estéticas e plásticas cresceram – e um importante influenciador neste processo foi o aumento dos cosméticos e tratamentos rejuvenescedores.
O novo censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), por exemplo, apontou aumento na quantidade de procedimentos realizados em pessoas de 65 anos ou mais. Em 2016, houve um aumento de 5,4% nas cirurgias neste público.
Já no ano passa do, este número saltou para 6,6%, em relação a 2016. Superado apenas pelos Estados Unidos, o Brasil continua no segundo lugar do ranking de procedimentos não-cirúrgicos (como aplicação de toxina botulínica e preenchedores cutâneos), algumas das técnicas mais procuradas por quem tem 60+.
Segundo o Dr. Luís Felipe Maatz, cirurgião plástico com especialização em cirurgia geral e cirurgia plástica pelo Hospital das Clínicas, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), os procedimentos mais buscados por este público são: aplicação de toxina botulínica, para tratar rugas mecânicas da face e hiperidrose (sudorese excessiva); preenchimento facial, que suaviza rugas e linhas de expressão provocadas pela idade e aumenta o volume das bochechas e lábios; aplicação de bioestimuladores que induzem a produção de colágeno, reduzindo a flacidez. “Estamos falando de mulheres experientes, que chegam e querem resultado: mais beleza.

O foco é o viço e brilho na pele, minimizar manchas e clarear. A indústria da beleza brasileira ainda está muito fraca. Focam mais nas pessoas com 20 a 50 anos.
Já na Europa eu vejo que tem muito mercado”, fala Roseli Siqueira, esteticista e cosmetóloga de São Paulo. Fato é que a nossa pele passa por muitas mudanças ao longo das décadas, como perda de elasticidade e diminuição de gordura.
“Na faixa dos 25 aos 30 anos, você começa a perceber que a pele já não é mais tão resistente. É nessa idade que linhas finas e manchas solares começam a aparecer. Já aos 40 anos, a pele começa a ficar mais ‘frouxa’, começa a perder elasticidade e rigidez. Nos 50 anos, ela já começa a ceder, e as pálpebras e sobrancelhas também caem. Isso continua quando você chega aos 60, 70 e mais anos, com o afinamento da pele e as veias se tornando mais visíveis”, fala a Dra. Kédima Nassif, dermatologista e tricologista, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. E como a estética pode ajudar?
Descubra a seguir.
GERAÇÃO PRATEADA, MUITO PRAZER
A pesquisa Tsunami60+ Beauty & Wellness mostra que a geração prateada vive hoje um momento de liberdade, autoconhecimento e resgate da autoestima.
O maior sonho de consumo é viajar; moda e beleza ocupam a segunda posição em gasto pessoal.
A maioria se interessa por maquiagem, roupas, cabelos e tratamento para o dia a dia; não saem de casa sem hidratar e proteger o rosto e as mãos. Segundo pesquisa recente da Euromonitor Inernational, foi identificado que para 63% dos entrevistados ,com mais de 60 anos, a hidratação é o benefício mais desejado para um produto de cuidados para a pele.
Um dado interessante é que o antienvelhecimento foi citado por apenas 38% dos entrevistados. As brasileiras maduras, com idade entre 55 e 74 anos, são 16,8 milhões.
Gastam mais dinheiro com a própria satisfação – em especial, com cuidados e produtos de beleza. Devido à falta de informação sobre esses serviços, recorrem às amigas, aos profissionais especializados e às redes sociais em busca de indicações.
As prateadas são digitais e têm se conectado com novos grupos, optando por diferentes tipos de lazer e atividades.
O Facebook e o WhatsApp são usados como uma janela para o mundo. Para as baby boomers, beleza é uma questão de cuidado e autoestima – e esta significa mais do que aparência física; é se cuidar, se manter saudável.
Já no quesito cuidados com a pele, a prioridade é o trio: rosto, pescoço e mãos que são sempre hidratados, protegidos contra os efeitos nocivos do sol e finalizado o ritual com maquiagem básica.
A sugestão das entrevistadas é combinar hidratação, proteção e produtos de cuidado com a pele madura em um só produto, de forma a tornar o ritual de beleza mais prático. Para o corpo, limpar e hidratar são suficientes.
A dificuldade é encontrar produtos específicos, principalmente para as regiões que requerem mais atenção como os pés.
ATENDIMENTO VIP
Na hora de atender esse público, é importante gerar acessibilidade, tornar o ambiente propício para as dificuldades geradas com a idade.
“Cosméticos com rótulos legíveis, macas mais baixas e confortáveis até pisos menos escorregadios, facilitam o acesso e acolhem o cliente”, cita Mari de Chiara, sócia-proprietária da Clínica Chiquetá, em São Paulo.
É realmente importante entender melhor as particularidades da pele nessa idade. “Com o passar dos anos, ela desidrata, perde nutrientes, a camada córnea torna-se mais fina e mais fácil de ser lesada.
É preciso um trabalho em conjunto com dermatologista e sempre ter cautela na utilização de alguns produtos”, alerta Bruno Burato, dermatologista da clínica Leger, de São Paulo.
Sim, é necessário entender que a pele precisa de hidratação e nutrição. “Isso para melhorar o contorno do rosto e revitalizar a musculatura”, diz Roseli. Além disso, ela ressalta que deixar a paciente confortável ao deitar na maca é essencial. “Muitas têm dor na lombar.
Então, apoiar as pernas em uma almofada ajuda a cliente a se acomodar melhor. Vale evitar conversar. A paciente vai na clínica para relaxar!
Por isso, trabalhar a respiração profunda dela enquanto faz a massagem é válido. Mãos quentes para o toque e nunca geladas. As massagens precisam ser mais suaves, pois se a paciente tiver osteoporose pode ser perigoso.
Se fizer a massagem forte, a pele que é molinha, vai ficar mais flácida”, ensina Roseli.
ATIVOS-ESTRELA
O público 60+ prioriza bem-estar e saúde, e para isso procura ingredientes mais naturais. “Essa busca vem do acesso à informação e da redução da possibilidade de efeitos adversos”, fala Mari de Chiara.
“Procedimentos que geram processos inflamatórios devem ser adequadamente dosados a fim de não sensibilizar a saúde e a pele do paciente dessa faixa etária. Eles são exigentes e esperam por bons resultados. Além de serem muito fiéis e comprometidos com o tratamento.”
Os ativos precisam dar resultados em pouco tempo. “Nessa idade, não se deve trabalhar a vitalidade, pois a pele é fina, sensível e delicada, com tendência a alergia.
Tratamentos agressivos podem gerar problemas sérios, como feridas”, destaca Roseli. Ela reforça que o rosto precisa de nutrição e hidratação. “Com a idade, a tendência é perder o tônus e a massagem ajuda a melhorar a integração de ossos, músculo e pele.
Na clínica, elas adoram quando uso pedras de jade e de quartzo rosa”, conta a esteticista e indica que o tratamento em cabine deve ser semanal no início e depois a cada 15 dias. “Eu tenho ótimos resultados com clientes nessa idade. Elas se sentem bem e o tratamento natural dá resultado.”
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